Cancelamento do Enem prejudica vestibulares das universidades

O Ministério da Educação deve fazer outro exame em até 45 dias, mas algumas universidades podem deixar de usar a nota do Enem devido ao prazo.

Devido a uma suspeita de fraude com as provas do Enem, muitas instituições que iriam usar a nota do Exame para compor a média da 1ª fase, terão que encontrar outros meios. Nas mais de 20 federais que usarão somente o Enem no lugar do seu vestibular, a convocação dos candidatos para matrícula também poderá sofrer atrasos.

N Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o cronograma não deverá ser alterado. Em nota divulgada na tarde desta quinta, a instituição diz que o adiamento "não afetará o processo seletivo de 2010 da Universidade Federal de São Paulo em nenhum dos dois modelos: unificado (fase única com a nota do Enem) e misto (nota do Enem e prova + segunda fase)".

Para os sete cursos que terão uma outra etapa, as datas da segunda fase foram mantidas para os dias 17 e 18 de dezembro.

A Universidade de São Paulo (USP) ainda não tem uma decisão sobre como o Enem será usado para compor até 20% da nota da sua primeira fase. A pró-reitoria de graduação está reunida na manhã desta quinta para definir os passos seguintes.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Fundação Vunesp informaram em nota que aguarda com "a definição da nova data de prova do Enem e o cronograma de divulgação do resultado para se manifestarem sobre uma eventual mudança no calendário do Vestibular 2010, caso seja necessário. Os candidatos serão informados com a devida antecedência, se houver qualquer alteração."

1 Response to "Cancelamento do Enem prejudica vestibulares das universidades"

  1. Unknown says:

    O ministro Haddad é um azarado

    O novo Enem promete (ou prometia) revolucionar os abjetos vestibulares brasileiros. Em sua principal experiência probatória, entretanto, o misterioso vazamento da prova pode pôr tudo a perder.
    Mas é muita urucubaca. Justo quando alguém está prestes a contrariar a bilionária indústria dos concursos, cursinhos e materiais didáticos, surgem suspeitas contra a gráfica da Folha de São Paulo, denunciadas pelo Estadão e recebidas de mandíbulas abertas pelos reitores das universidades estaduais paulistas, sob as críticas oportunistas do privatizador Paulo Renato Souza.
    Com inimigos dessa monta, Fernando Haddad precisa tomar um belo banho de sal grosso. Mas uma boa investigação ajudaria muito também.

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